Especialista em infertilidade masculina em Maringá

A identificação da infertilidade masculina geralmente começa com um histórico médico e exame físico detalhados, seguidos por exames de laboratório, sendo o mais comum o espermograma. Este exame analisa a qualidade e quantidade de espermatozoides, avaliando fatores como motilidade, morfologia e concentração. Outros testes podem incluir análises hormonais, ultrassonografia testicular e, em alguns casos, biópsia testicular, para determinar possíveis causas subjacentes.

A principal causa de infertilidade masculina é a varicocele, sendo responsável por até 40% dos casos. Outras afecções que podem colaborar para a infertilidade são as infecções urogenitais, cânceres, anormalidades anatômicas congênitas ou adquiridas, distúrbios genéticos, endócrinos. Até 25% dos pacientes com infertilidade podem não ter uma causa identificada. Alguns outros fatores que podem contribuir para o quadro são o tabagismo, uso de anabolizantes, radioterapia, quimioterapia, além da idade paterna avançada.

A infertilidade masculina pode ser classificada de várias formas. A azoospermia, quando não há espermatozóides no sêmen, e a oligospermia, caracterizada por uma baixa contagem de espermatozóides, são dois exemplos comuns. Há também a astenospermia, onde a motilidade dos espermatozóides é insuficiente, e a teratospermia, que se refere a espermatozoides com formas anormais.

O tratamento da infertilidade masculina varia de acordo com a causa subjacente. Opções incluem tratamentos médicos para infecções ou desequilíbrios hormonais, cirurgias para corrigir obstruções ou varicocele, e técnicas de reprodução assistida, como a inseminação intrauterina (IIU) ou a fertilização in vitro (FIV), muitas vezes combinadas com a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) quando há problemas severos com os espermatozoides.